quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Na dúvida, condende o réu


Sujeito mais doido esse Lewandowski... Inventa essa estória de que não se deve considerar ninguém culpado sem provas. "In dubio pro reu" (na dúvida favoreça o réu). Uma pinóia, como diria a nossa esclarecida "opinião pública" que não diferencie "Princípio Universal" de sanha punitiva sob quaisquer circunstância. Na dúvida: condene!! Como ousa Lewandowski discordar? O acusado sem prova nos autos de sua participação em crime que se vire para provar que é inocente... Onde já se viu isso...?! Lewandowski é dessa opinião "antiquada" de que se o Ministério Público (leia-se o engavetador geral Gurgel) não conseguiu ajuntar aos autos provas robustas, e convicentes, para esclarecer o juiz dos termos da denúncia, esse não pode condenar sobre suposições ou "ouvir falar" e, neste caso, deve seguir o princípio universal do "in dubio pro reo" tão caro, até esse julgamento, ao Direito Penal. Teremos, após esse julgamento, uma experiência nova de jurisprudência a ser discutida pelos juristas, basicamente, um novo paradigma... Nada mal! Hoje Lewandowski levou puxão de orelha de Joaquim, mais conhecido nos meios feicibukianos como Batman, o líder do "julgamento do século", porque disse não acreditar (e não ter provas em contrário nos autos) de que a funcionária que recebe 1.500 reais por mês não é culpada quanto os diretores do banco, de quem apenas recebe ordens (a questão simples é: há provas?). Não seguir o Relator é quase subversivo... Merece mesmo ser chamado de "vendido" em alguns posts (aliás, os posts pararam depois que o núcleo político - leia João Paulo - saiu do foco. Voltarão em breve, pois ninguém aqui e por aí liga se funcionariozinha "mequetrefe" vai ser punida sem provas... Voltarão em breve, esperem, pois a questão aqui não é Justiça...). Muito doido mesmo esse Ministro... Esse Lewandowski, o "Ministro Subversivo", resolve condenar (e o fez em sua maioria até agora) quando há provas suficientes e absolver quando não há consubstanciação nos autos sobre a culpabilidade. É um antiquado mesmo... Resolve ter essa coragem boba, inexistente, diriam desnecessária, essa estória ríducula de ser técnico, de seguir o rito e os autos, e não se entregar aos holofotes, a pressão, ao estrelato.... No novo paradigma a se formar, será um subversivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário