Sujeito mais doido esse Lewandowski... Inventa
essa estória de que não se deve considerar ninguém culpado sem provas.
"In dubio pro reu" (na dúvida favoreça o réu). Uma pinóia, como diria a
nossa esclarecida "opinião pública" que não diferencie "Princípio
Universal" de sanha punitiva sob quaisquer circunstância. Na dúvida:
condene!! Como ousa Lewandowski discordar? O acusado
sem prova nos autos de sua participação em crime que se vire para
provar que é inocente... Onde já se viu isso...?! Lewandowski é dessa
opinião "antiquada" de que se o Ministério Público (leia-se o
engavetador geral Gurgel) não conseguiu ajuntar aos autos provas
robustas, e convicentes, para esclarecer o juiz dos termos da denúncia,
esse não pode condenar sobre suposições ou "ouvir falar" e, neste caso,
deve seguir o princípio universal do "in dubio pro reo" tão caro, até
esse julgamento, ao Direito Penal. Teremos, após esse julgamento, uma
experiência nova de jurisprudência a ser discutida pelos juristas,
basicamente, um novo paradigma... Nada mal! Hoje Lewandowski levou puxão
de orelha de Joaquim, mais conhecido nos meios feicibukianos como
Batman, o líder do "julgamento do século", porque disse não acreditar (e
não ter provas em contrário nos autos) de que a funcionária que recebe
1.500 reais por mês não é culpada quanto os diretores do banco, de quem
apenas recebe ordens (a questão simples é: há provas?). Não seguir o
Relator é quase subversivo... Merece mesmo ser chamado de "vendido" em
alguns posts (aliás, os posts pararam depois que o núcleo político -
leia João Paulo - saiu do foco. Voltarão em breve, pois ninguém aqui e
por aí liga se funcionariozinha "mequetrefe" vai ser punida sem
provas... Voltarão em breve, esperem, pois a questão aqui não é
Justiça...). Muito doido mesmo esse Ministro... Esse Lewandowski, o
"Ministro Subversivo", resolve condenar (e o fez em sua maioria até
agora) quando há provas suficientes e absolver quando não há
consubstanciação nos autos sobre a culpabilidade. É um antiquado
mesmo... Resolve ter essa coragem boba, inexistente, diriam
desnecessária, essa estória ríducula de ser técnico, de seguir o rito e
os autos, e não se entregar aos holofotes, a pressão, ao estrelato....
No novo paradigma a se formar, será um subversivo.
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