quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Vitória da Samotrácia (190 a.C.)

Entre grandes e magníficas obras de arte que tive a oportunidade de defrontar-me (e abismar-me, neste sentido mesmo de abismo, mergulho infinito na beleza), poucas me tocaram tão sensivelmente quanto esta preciosidade helenística em mármore e calcário. Acredita-se que foi erigida (diria eu que lhe deram vida) em comemoração a uma vitória naval de Rhodes.
Está no Louvre, onde mesmo profundamente enamorado por Escravos de Michelângelo, olhares de Monalisa e tintas dos maiores mestres, o vestido molhado dessa desconhecida Helena, tão sensualmente moldado ao corpo pelas águas de um mar revoltoso, evoca-me o sentido maior da arte e da vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário