Saiu tonta, a louca,
Sem saber o que fazer com a alegria.
Essa estranha sensação que a acordou naquele dia.
De onde vinha tanta insanidade?
Sem saber o que fazer com a alegria.
Essa estranha sensação que a acordou naquele dia.
De onde vinha tanta insanidade?
Estava até desconfiada desse seu estado surreal,
Não devia ser normal...
Tentou psicanalista, alergologista e cigana.
Falou com o padre e com a tia aborrecida.
Alguém que lhe emprestasse um pouco de tristeza,
Pois deu agora de ter sonhos felizes e se ria do nada.
Não teve terapia que desse jeito...
A sensaçao de alegria não sumia,
Persistia, irremediável utopia.
Saiu pra rua e pra vida.
Espalhou sorrisos (nem sempre correspondidos).
Beijou o moço da esquina e o menino no sinal.
Soltou beijo pro policial.
Saiu doida, tonta, embriagada.
Fosse o que fosse: que se dane!
Mesmo sem entender tamanha euforia,
Uma coisa tinha decidido:
Iria se acostumar a viver de alegria.
Falou com o padre e com a tia aborrecida.
Alguém que lhe emprestasse um pouco de tristeza,
Pois deu agora de ter sonhos felizes e se ria do nada.
Não teve terapia que desse jeito...
A sensaçao de alegria não sumia,
Persistia, irremediável utopia.
Saiu pra rua e pra vida.
Espalhou sorrisos (nem sempre correspondidos).
Beijou o moço da esquina e o menino no sinal.
Soltou beijo pro policial.
Saiu doida, tonta, embriagada.
Fosse o que fosse: que se dane!
Mesmo sem entender tamanha euforia,
Uma coisa tinha decidido:
Iria se acostumar a viver de alegria.
"Diálogo" feito pelo amigo Armindo Bezerra:
ResponderExcluirSó a tristeza lhe restava
Tênis sujo, meia rasgada
Olhando pela janela nada entendia
Talvez fosse o que fosse
Essa tal astrologia
Que era maldizente
Plutão ou coisa que valesse
Ou ainda essa energia
Era fruto simplesmente
De sua alergia
Espirrava e não melhorava
Só praguejava e praguejava
Bem falou a titia
Quem vivi feliz
é que tem tempo
Quem trabalha é ranzinza
Sorrir para quê?!
Melhor é não ter dente...
Saiu pela rua e pra vida
Viu uma louca utopia
Beijando ate o menino do sinal
Meu Deus ela não era normal
Da um tiro policial!
Agora ele já sabe
Melhor ficar sem alegria
Do que tê-la todo dia!
Parabéns pelo jogo de palavras, belo texto! Lembra-me uma canção que descreve muito bem um coração embriagado, que pulsa para vida, e acordou com alvoroço para contemplar o pôr do sol. O que seria da vida, nesse mundo da poesia adormecida, se não delirarmos nossos sonhos, a cada melodia tocada? Como disse Chico: "Sonhos não morrem, apenas adormecem n’alma da gente." E um dia espreguiça, mesmo sem o cantar do galo.
ResponderExcluirAmanhã terei prova de interpretação literária, espero que a sugestão para visitar seu blog sirva-me de inspiração. Essa é a canção que falei: http://www.youtube.com/watch?v=Jgc6-dGMn5c