domingo, 4 de novembro de 2012

Saudade

A falta que em mim não cabe
E a parte que em mim te sabe
Dilaceram alma e carne.


Um comentário:

  1. Quem não já foi visitada pela saudade? Às vezes chega com bagagem pesada! E inutilmente, como aquela superstição pensamos em colocar a vassoura atrás da porta para mandá-la embora, o mais rápido possível. Crendice! Ela é fonte inesgotável que jorra no íntimo dos seres, nem mesmo o tempo estanca sua circulação nas veias. O bom é que podemos contar com a sabedoria da matemática para dividi-la com os dias vividos.
    Mas ela também sabe ser doce e benfazeja, quando entre lágrimas molha um largo sorriso, roubado pelas lembranças, dos arquivos guardados na cachola, como os contos versados embaixo da mangueira ao embalo da gangorra, por lábios cansados, porém sábios.

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