quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Naufragar-se


Barco partido ao meio.
O fundo do mar é nada,
Pro profundo do teu peito.

Pintura: Hugo Lugo (México)

Um comentário:

  1. Lembrei-me de um texto! O barco abocanhado pelo mar: “Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa, estamos diante de um espetáculo belo e silencioso. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir no horizonte, certamente exclamará: Já se foi! Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perderam de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Como antes continua tão capaz de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro continua o mesmo! E talvez, no exato instante em que alguém disse já se foi, haverá outras vozes, mais além, a afirmarem: Lá vem o veleiro...” Victor Hugo.

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