terça-feira, 30 de julho de 2013

A Distant August

Acalma-me tua beleza de agosto e a graça do teu olhar desnudo. A tua seta aguda atravessa as lonjuras da minha memória do antes ou do depois da tua presença. Tua mata escura é onde meu desejo de ser caça te aguarda. Cair exausto no vasto abismo do teu abraço me apraz. Isso é tudo e é mais, o que há e o que não há. Se menos fosse, seria o nada, esse espaço de tempo inútil no qual não estás.

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