Acalma-me
tua beleza de agosto e a graça do teu olhar desnudo. A tua seta aguda
atravessa as lonjuras da minha memória do antes ou do depois da tua
presença. Tua mata escura é onde meu desejo de ser caça te aguarda. Cair
exausto no vasto abismo do teu abraço me apraz. Isso é tudo e é mais, o
que há e o que não há. Se menos fosse, seria o nada, esse espaço de
tempo inútil no qual não estás.
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