terça-feira, 30 de agosto de 2011

Forelvia


Uma alegriazinha tola, assim do nada, lhe veio baixando pelos cabelos da cabeça. Alegriazinha fortuita, escondida nos meandros do silêncio, esperando pegá-la desprevenida no primeiro clarão de rachadura cerebral. Nem deu conta, lá estava ela. Alegriazinha fortuita, assim do nada, tolinha, surrupiando devagarzinho a tristezinha que ela já não queria mais...

3 comentários:

  1. Alegria, a coisinha boa de vivenciar. É engraçado mesmo, como ela nos pega de surpresa, chega sem avisar, nem pede licença e simplesmente entra e invade todo nosso ser. Mas às vezes ela bate na porta, e avisa que chegou, porém estamos tão ocupados, fatigados, desanimados... E tentamos convencê-la de todas as maneiras para não entrar, damos mil desculpas e conselhos para ir embora. Ela pode até afastar-se um pouco, mas fica de longe só observando, observando, observando... uma nova oportunidade para voltar. É fácil restituir o que ela quer, pois se satisfaz com um sorriso, daquele roubado, que damos do nada e para nada.

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