quarta-feira, 6 de março de 2013

Feliz Cumpleaños, Gabo!

"Não sinto nada mais ou menos, ou eu gosto ou não gosto. Não sei sentir em doses homeopáticas. Preciso e gosto de intensidade, mesmo que ela seja ilusória e se não for assim, prefiro que não seja. Não me apetece viver histórias medíocres, paixões não correspondidas e pessoas água com açúcar. Não sei brincar e ser café com leite. Só quero na minha vida gente que transpire adrenalina de alguma forma, que tenha coragem suficiente pra me dizer o que sente antes, durante e depois ou que invente boas estórias caso não possa vivê-las. Porque eu acho sempre muitas coisas - porque tenho uma mente fértil e delirante - e porque posso achar errado - e ter que me desculpar - e detesto pedir desculpas embora o faça sem dificuldade se me provarem que eu estraguei tudo achando o que não devia. Quero grandes histórias e estórias; quero o amor e o ódio; quero o mais, o demais ou o nada. Não me importa o que é de verdade ou o que é mentira, mas tem que me convencer, extrair o máximo do meu prazer e me fazer crêr que é para sempre quando eu digo convicto que "nada é para sempre."


2 comentários:

  1. Realmente temos que parabenizar Gabo! Permita-me fazer um simples comentário. Outro dia andava pela cidade e observa as pessoas, seus traços e misturas, tentava enxergar a essência delas, mas não podia penetrar em suas almas. Pessoas estranhas vistas de longe, embora soubessem que se me aproximasse iria descobrir um quebrar cabeça que descreveria suas feições e personalidades. O homem é cheio de encantos e mistérios! “Somos eternos” quando queremos ser eternos e deixamos que nos façam eternos. Deveríamos acreditar que estamos de férias neste belo planeta e não precisamos desmatar para marcar territórios, mas sim desbravar almas e deixar ser tocado e tocar, lamber e ser lambido, cheirar e ser cheirado e, ao entrar no inconsciente humano, implantar um sensor que vibre de forma quântica e silenciosamente crie uma imagem 3D do quando é apetitoso ser amado e amar... Certa vez quando viajei para passar meses distante disse a minha esposa: “Levo-te junto ao peito e nunca esquecerei de te”. Ela até hoje se lembra desse abraço e da frase sussurrada tremulamente junto aos seus lábios. Deixo-me ser lambido... E acho que serei eterno para ela!

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