Foto e cozinha: Clístenes Nascimento |
O molho esperaria. Havia esperado até hoje. Até
esse domingo, até o corte da faca... A semente urgente, essa não esperou. Ficou
enfastiada do escuro do fruto. Queria ser planta e de molhos não sabia nada. A
semente impaciente brotou no escuro do fruto. Semente-esperta, danada, não se
fez de rogada: brotou no escuro do fruto! Queria ser feliz, eu acho...
Essa merece ser plantada e crescer verdinha, verdinha.
ResponderExcluirFernanda
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirque máximo a sua forma de contar isso... eu - que sou trator - passaria logo a faca...
ResponderExcluirsobre molhos e sementes. Que gostoso ler os comentários. Cada um com suas interpretações, seus temperos, suas experiências. Quem chegou mais próximo da idéia inicial? Isso importa? Acho que para todos o segredo da receita está em transformar fisiologia em poesia.
ResponderExcluirLuciano
A semente saiba que era chegada sua hora, mas não sabia da hora do molho!
ResponderExcluirThales
“Meu coração me diz fundamental é ser feliz”. Ser feliz!!! O que é felicidade? O que esperamos dessa tal felicidade?
ResponderExcluirTalvez essa semente soubesse que tinha que correr, acelerar seu processo, antes que virasse molho. Lembrei-me de uma gestante de gêmeos... E as sementinhas crescendo, crescendo no seu conforto, escurinho e acolhedor. Resolvem sair antes do tempo, aos sete meses, eles têm pressa, não há mais tempo, representam novo referencial de ESPERANÇA, de um mundo MELHOR. Se não apressarem-se para avançar moralmente, farão parte do molho que temos hoje.
Pois é, anônino(a)... Esta é uma semente-esperta, danada... Coisa rara entre as sementes que não tem a luz do sol para guiar-lhes a germinação...
ResponderExcluirÉ....a vida não espera...ela surpreende e acontece.
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