sábado, 31 de agosto de 2013

Setembro

E que setembro nos traga uma certa e necessária calma. 
Um cheiro de mato e de café saindo do bule. 
Essências florais. Quicá, madrigais. 
O violão de Paulinho. 
Mas, mais que tudo, essa sensação tranquila de que tristeza e alegria são coisas desse mundo.


Um comentário:

  1. "Tristeza e alegria são coisas desse mundo” e, às vezes, elas comem juntas no mesmo prato. Dias atrás fui convidado para conversar com um grupo de mães carentes assistidas por um grupo fraterno. E por ironia da vida, o tema era: A alegria. Justamente em um momento da vida que a infeliz da tristeza falava através do meu silencioso olhar. Mas, ainda assim, aceitei o convite e busquei bons casos e acasos para argumentar sobre o bem viver que ela nos causa. Era uma alegria falada de um corpo desalegre! No entanto, consegui até cativar alguns largos sorrisos, outros não tanto, como aqueles apenas de olhares, desconfiados, cansados, roubados... Foi uma tarde que tinha tudo para ser apenas da alegria, mas a tristeza fez questão de marcar presença. Como em mim, no olhar daquelas mulheres também havia uma alegria adormecida, mas ainda assim, acho que a conversar foi bastante proveitosa. Finalizei o bate-papo com uma canção de Cartola: “Amanhã a tristeza vai transformar-se em alegria, e o sol vai brilhar no céu de um novo dia, vamos sair pelas ruas, pelas ruas da cidade, peito aberto, cara ao sol da felicidade”... Afinal de contas, de que vale a alegria se não souber vestir e agasalhar a tristeza com a cor da esperança.

    ResponderExcluir