Ter o corpo
deitado no ar.
Sentir a brisa como um beijo líquido.
Os sentidos se confundindo.
O desejo feliz que se põe a possuir a alma.
Permitir, ceder graciosamente.
Por fim, deixar entre os braços aninhar-se a flor.
A cara salpicada de cores.
Pequenas
poças de chocolate.
Os dedos lambuzados, lambidos, pela língua que roça o arco-íris.
O pote de ouro.
O sorriso se esparramando, sem ter do quê, assim
de graça.
Quem dera todo dia a alegria de um dia.
Alegre paisagem! A alegria é jovialidade e, sua definição, está relacionada a sentimentos que deitam n’alma regozijo, exultação, júbilo, doçura... Do outro lado da moeda temos seu antônimo, aquele que designamos tristeza, ladrão de almas, melancolia, nostalgia... Faz algum tempo, sonhei que a tristeza visitou-me e disse-me que jamais me deixaria. Abraçou-me forte como quem vestisse a solidão. Ela estava gelada e sombria! Quando acordei ainda senti entre meus braços a presença dela. Foi apenas um sonho, mas fiquei triste pela tristeza. “Quem dera todo dia a alegria de um dia”. Sim, que a alegria seja para todos os dias, ainda que, a tristeza entre em nosso aconchego e nos abrace.
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