Foto: https://www.soils.org/ |
A um quilômetro dali havia um morro com grande
desbarrancado — a "barreira", como se dizia no sítio. O
Visconde levou-os para lá. Diante da barreira, parou e
sorriu.
Os meninos entreolharam-se. Não compreendiam
que o Visconde encontrasse matéria para sorriso num
barranco feio como todos os mais.
— Que gosto é esse, Visconde? — perguntou
Emília.
— Ah, o sorriso que tenho nos lábios é um sorriso geológico — o sorriso de quem sabe, olha, vê e compreende. Este barranco é para mim um livro aberto,
uma página da história da terra na qual leio mil coisas
interessantíssimas.
A ciência sendo transmitida e despertada por meio da fábula, pura expressão de magia, uma forma sutil e criativa de repassá-la, encantando e apaixonando aos leigos e cativos.
ResponderExcluirExcelente
Cada dia me encanto com as descobertas e confirmações desse mundo tão diversificado: solo.
ResponderExcluirC.F.