segunda-feira, 14 de maio de 2012

Rápido e Rasteiro (Chacal)


                                                               Vai ter uma festa
                                          que eu vou dançar
                                   até o sapato pedir pra parar
 
                                                                         
                                                                       Aí eu paro
                                              tiro o sapato
                                        e danço o resto da vida.

Fred Astaire, que "dançou o resto da vida", em foto de Bob Landry (1945)




2 comentários:

  1. “Dançar” é algo mágico, terapia pr’alma. Anos atrás, tarde de sábado, não sabia o que encontraria lá. O local chamava-se Doce Lar. Assim que entrei, logo enxerguei no olhar daquelas criaturas ansiedade, vazio, ausência... Quando a música começou invadir aquele ambiente, notei um brilho diferente em alguns olhares. Quer dançar? Eu falei. Aquele olhar meio sem jeito, dizia-me: Acho que não posso. Venha comigo, insistir mais uma vez. Aquelas rodas, não foram limites para sentir o balanço daquele corpo, e por alguns instantes, a vida parecia ter parado e celebrado aquele momento, as mãos transmitiam uma energia levada pela emoção, e a ausência delas não fez a mínima diferença. Algo especial aconteceu naquela tarde! Aprendi que independente do movimento das pernas, o extraordinário na dança é desfrutar do calor d’alma, e sem ele, melhor apreciar apenas a canção.

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  2. “Dançar” é algo mágico, terapia pr’alma. Anos atrás, tarde de sábado, não sabia o que encontraria lá. Um abrigo de idosos, o local chamava-se Doce Lar. Assim que entrei, logo enxerguei no olhar daquelas criaturas a ansiedade, vazio, ausência... Quando a música começou invadir aquele ambiente, notei um brilho diferente em alguns olhares. Quer dançar? Eu falei. Aquele olhar meio sem jeito, dizia-me: Acho que não posso. Venha comigo, tentei mais uma vez. Aquelas rodas, não foram limites para sentir o balanço daquele corpo, e por alguns instantes, a vida parecia ter parado e celebrado aquele momento, as mãos transmitiam uma energia levadas pela emoção, e a ausência delas não fizeram a mínima diferença. Algo especial aconteceu naquela tarde! Em uma cadeira de rodas... Aprendi que independente do movimento das pernas, o extraordinário na dança é desfrutar do calor d’alma, e sem ele, melhor apreciar apenas a canção.

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